Que na semana passada o prefeito de Ribeirão Pires, Clóvis Volpi (PL), tomou mais um revés do Poder Judiciário, mais especificamente do Tribunal Regional Eleitoral (TRE) que negou a admissibilidade de Recurso Especial para o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) na tentativa de reverter a cassação do diploma do prefeito.
* * *
Que para o TRE Volpi não apresentou nada de novo, juridicamente falando, para poder ingressar com Recurso Especial no TSE.
* * *
Que, no entanto, Volpi e o vice-prefeito Amigão D´Orto (PSB) ingressaram com recurso chamado Agravo de Instrumento para destrancar o Recurso Especial e assim o mesmo subir para Brasília-DF e ser apreciado pelo TSE.
* * *
Que Volpi e Amigão tem recursos distintos para tentar reverter a cassação. Enquanto Volpi diz que estava elegível no momento da eleição e por isso não pode ter o diploma cassado; Amigão diz que se for para cassar que casse apenas Volpi, pois ele, Amigão, não tem condenação no Judiciário e no Tribunal de Contas que leve o mesmo à inelegibilidade e por isso deveria assumir o Governo com a iminente queda de Volpi.
* * *
Que os argumentos de Amigão neste processo demonstram que ele e o prefeito estão cada vez mais distantes no que diz respeito a parceria para governar Ribeirão Pires.
* * *
Que a distância de Volpi e Amigão ficou ainda mais evidente ontem quando Volpi esteve no Palácio dos Bandierantes para assinar a liberação de R$ 16 milhões para o avanço das obras do Hospital Santa Luzia.
* * *
Que Volpi não chamou Amigão para participar do ato, mas levou seu filho, Guto Volpi (PL), presidente da Câmara em seu lugar.
* * *
Que a quantidade de cargos comissionados e gratificados só sobe na Prefeitura Municipal de Ribeirão Pires.
* * *