Editorial

Coronavírus x Aedes aegypti

Da Folha de Ribeirão Pires

É legítima e importante a preocupação com o novo coronavírus.

É nosso dever, juntamente com o Poder Público, impedir que tal doença se alastre indiscriminadamente.

Mas também é nossa obrigação impedir que outras doenças avancem, entre elas a dengue, zicka e chikungunya.

Não podemos nos esquecer que essas doenças são tão perigosas quanto o coronavírus, com um agravante, elas fazem parte de nossa realidade há muito tempo.

A Prefeitura de Ribeirão Pires por meio da Secretaria de Saúde informou que entre janeiro e março de 2020 foram registrados seis casos confirmados de dengue na cidade.

Os pacientes contraíram a doença fora do município.

Rio Grande da Serra contabilizou dez casos suspeitos, os quais estão aguardando confirmação do setor de vigilância epidemiológica.

Os municípios mantêm ações de prevenção contra o mosquito Aedes aegypti.

O superintendente de Controle de Endemias de São Paulo, Marcos Boulos, estima que, em 2020, a dengue tenha maior incidência  em comparação ao ano passado.

Só em 2019 foram mais de 437 mil casos da doença no Estado. A população deve ficar em alerta. Enfim, como diz o ditado popular, “é preciso estar com um olho no peixe e outro no gato”.

Quer dizer, fazer nossa parte de cidadão para que o coronavírus não se alastre e também fazer nossa parte de cidadão para que as doenças transmitidas pelo Aedes aegypti também não avancem.

Para tanto, fiscalização e prevenção são os melhores remédios.

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