Editorial

Mãe é sinônimo de exemplo

Da Folha de Ribeirão Pires

Quando pensamos na palavra “mãe” logo nos remetemos a uma pessoa em quem confiar e nos espelhar. Alguém que dedicará a vida ao seu filho sem pedir nada em troca. É quase que impossível dissociar tal substantivo de significados positivos - poderíamos até dizer que essas características são inatas àquelas, ou àqueles, que nasceram para assumir tal papel.  

Tornar-se mãe está além de dar à luz. Está muito mais relacionado às suas atitudes, zelo e compromisso com quem está sob seus cuidados - algo que pode ser conquistado sem ao menos haver laços sanguíneos. 

O papel de mãe poderia ser facilmente encontrado em uma Prefeitura, por exemplo. Em uma analogia simples seria plausível colocar a Administração como uma figura responsável por cuidar, educar e manter seus filhos, ou seja, sua população, em segurança. 

 Entendemos que uma mãe protegeria seu filho contra todo mal que possa lhe afligir, assim como uma Prefeitura deveria prezar pelo bem-estar de seus cidadãos. No entanto, essa comparação não pode ser levada em consideração.  

Não sabemos se por raízes machistas ou por outros motivos. O fato é que dentro do Poder Público, o termo “mãe” é designado para indicar favorecimento, de maneira totalmente pejorativa, colocando a mãe como figura que faz de tudo por seu filho - até mesmo coisas erradas. Uma designação equivocada. Afinal, quem nunca levou um corretivo da mãe por fazer algo errado?  

O amor que advém delas não é capaz de suportar coisas deste tipo. Elas cuidam, bajulam, passam a mão na cabeça, mas corrigem e ensinam sempre que necessário.

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