Sabe aquele ditado: “a união faz a força”? É valendo-se dessa expressão que damos início ao recomeço do Conselho de Desenvolvimento da Região Metropolitana de São Paulo, firmado entre 39 prefeituras e o Governo do Estado na última segunda-feira (14).

A presença dos sete prefeitos do Grande ABC, incluindo aqueles que possuem um relacionamento conturbado com o Consórcio que representa a região - casos de Orlando Morando (PSDB) e José Auricchio Júnior (PSDB) - mostraram que apesar das divergências há uma intenção em dialogar em conjunto.

Em dado momento da transição da presidência do colegiado dos sete municípios, ocorrida entre dezembro de 2022 e janeiro deste ano, houve um desejo do prefeito de Ribeirão Pires, Guto Volpi (PL), em seguir um caminho paralelo aos demais municípios. Águas passadas pelo visto, uma vez que o município permaneceu no órgão e a relação entre o chefe do Executivo da Estância e o presidente do Consórcio Grande ABC e prefeito de Mauá, Marcelo Oliveira (PT) é amigável.

A questão é que para pensar políticas públicas voltadas à região é preciso dialogar e estar de acordo com a vizinhança. Para que as benfeitorias e resultados do Conselho Metropolitano cheguem até os sete municípios é preciso somar forças. Podemos ser sete municípios independentes, mas quando tratamos sobre o Grande ABC, somos apenas um. Quando as divergências são deixadas de lado, quem ganha é a população.