As investigações sobre o caso do policial militar assassinado com tiro na região posterior da cabeça em Rio Grande da Serra concluíram que César Augusto de Souza foi atingido enquanto tentava fugir do grupo de criminosos que o capturou na madrugada do dia 28 de julho em Rio Grande da Serra.

Segundo informações apuradas pela Folha junto a Polícia Civil de Rio Grande da Serra, após ser agredido, o policial recebeu a ordem para correr, proferida pelos próprios homens.

No momento em que se atirou no braço da Represa Billings, dois criminosos efetuaram disparos na água, tendo um dos tiros atingido a região posterior da cabeça de César Augusto.

A forma em que se deu a morte do policial militar também caracteriza uma execução, segundo explica o chefe de investigações da Polícia Civil de Rio Grande da Serra, Rubens Tooge, o Xina.  “Não havia como a vítima fugir, pois eram muitos contra ele. Essa é uma maneira de execução”, pontua Xina.

As investigações também resultaram em oito nomes que tiveram envolvimento direto no caso.

Cinco pessoas já foram detidas, entre elas está Márcio Luiz Lima da Silva, o Sula, preso no dia 6 de agosto, apontado como líder de facção criminosa na região e mandante da execução.  

A Polícia Civil também já identificou o autor dos disparos. A identidade do acusado segue sob sigilo.  

César Augusto era policial militar na 1ª Cia do 38º Batalhão de Polícia Militar, na Zona Leste da Capital Paulista.

O corpo do PM foi encontrado submerso em um braço da Represa Billings, a cerca de quatro metros de profundidade, na manhã do dia 29 de julho, próximo a viela.