Orlando Morando e Kiko Teixeira, amigos e aliados político
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A Polícia Federal indiciou o prefeito de São Bernardo do Campo, Orlando Morando (PSDB), por corrupção passiva e fraude em licitações.
Outras 15 pessoas também passam a ser investigadas.
Orlando é padrinho político do prefeito de Ribeirão Pires, Kiko Teixeira (PSB), e um dos principais articuladores de Kiko junto ao governador João Dória (PSDB).
Orlando Morando vem sendo investigado pela Delegacia de Repressão à Corrupção e Crimes Financeiros que apontou que o chefe do executivo de São Bernardo usou a Fundação ABC, prestadora de serviços na cidade, para abrigar empresas de alimentação em cinco contratos que somam R$ 37 milhões.
Segundo o relatório, Morando teria nomeado um presidente que contrataria a empresa de alimentação de um genro para atender hospitais gerenciados pela Fundação.
O relatório da Polícia Federal pede o afastamento do prefeito do cargo.
Orlando Morando estava sendo investigado pelas operações Prato Feito e Trato Feito, as mesmas que levaram à prisão o prefeito de Mauá, Atila Jacomussi (PSB).
Pelas redes sociais, o prefeito negou qualquer irregularidade, disse que suas contas de campanha foram aprovadas, e que os contratos investigados pela operação foram aprovados pelo Tribunal de Contas do Estado de São Paulo.
O prefeito falou estar confiante nas decisões que tomou. “Estou muito confiante nas decisões que tomei e que vou continuar tomando, porque você morador de São Bernardo sabe que estou transformando essa cidade”, disse o prefeito em vídeo publicado em sua página oficial.
Orlando Morando disse ainda que: “eu sempre confiei na Justiça, no meu trabalho e na minha honestidade. E você pode ter certeza, nós vamos explicar cada detalhe, porque eu estou confiante que estou fazendo o que é melhor para Prefeitura e para você morador de São Bernardo do Campo”.