Política

Operação Prato Feito levou prefeito da cidade de Mauá para a cadeia

Imagem:Redação

Por Wagner Lima

Em dezembro do ano passado a Polícia Federal levou para cadeia o prefeito de Mauá, Atila Jacomussi (PSB), acusado de desviar verbas de merenda na cidade.

Na época foram cumpridos 54 mandados de busca e apreensão e 2 mandados de prisão, entre eles de Atila e do ex-secretário de Governo, João Gaspar.

Segundo a Polícia Federal, empresas contratadas pela Administração serviam para levantar R$ 500 mil por mês, destinados ao pagamento de propina para vereadores e ao prórpio prefeito.

As investigações eram parte da Operação Trato Feito, que indicavam um esquema em que nove empresas pagavam vantagens ilícitas a agentes públicos e políticos para a compra de apoio na Câmara Municipal de Mauá, sobretudo para a obtenção de contratos superfaturados.

A investigação é um desdobramento da Operação Prato Feito, deflagrada em maio daquele ano , voltada a apurar o desvio de recursos públicos em contratos de diversos municípios, sobretudo aqueles destinados à merenda, uniformes e material escolar.

O prefeito de Mauá chegou a ser preso duas vezes, mas conseguiu reverter as decisões e responde o processo em liberdade.

Agora, é o prefeito de São Bernardo do Campo, Orlando Morando (PSDB) que é alvo da operação.

A Polícia Federal pediu o indiciamento do mandatário, e o seu afastamento do cargo, para não prejudicar as investigações.

Morando segue no cargo de prefeito.

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