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Diminui o número de emplacamentos de veículos novos em Ribeirão e RGS

Ribeirão Pires reduziu 33,33% e Rio Grande da Serra 35%

Novas placas começaram a valer desde o final de janeiro de 2020

Imagem:Foto: Reprodução

Por Edinaldo de Menezes

Os dados da Fenabrave (Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores) mostram redução no número de veículos novos emplacados no mês de janeiro de 2020 em Ribeirão Pires e Rio Grande da Serra quando comparado com o mesmo mês de 2019.

Em Ribeirão Pires a redução foi de 33,33%, passando de 99 veículos para 66 veículos e em Rio Grande da Serra desceu de 20 para 13 emplacamentos.  

Os dados abrangem automóveis, comerciais leves, caminhões e ônibus.

Novas placas Após sucessivos adiamentos, começou a valer no dia 31 de janeiro de 2020 o prazo para que os Departamentos de Trânsito (Detrans) de todos os estados concluam os procedimentos para implantar a nova placa do Mercosul.

A data está de acordo com o que estipula a Resolução nº 780/2019 do Conselho Nacional de Trânsito (Contran), de julho do ano passado, que determina a adoção do novo modelo de placas de identificação veicular (PIV) a partir de 31 de janeiro de 2020.

Segundo o Ministério da Infraestrutura, o Departamento Estadual de Trânsito (Detran) que não aderir ao novo padrão, não conseguirá emplacar novos veículos.

A nova placa será obrigatória apenas nos casos de primeiro emplacamento.

Para quem tiver o modelo antigo, a troca deverá ser feita no caso de mudança de município ou unidade federativa; roubo, furto, dano ou extravio da placa e nos casos em que haja necessidade de instalação da segunda placa traseira.

Nas outras situações, a troca da placa cinza pela do padrão Mercosul não é obrigatória. Com isso, os carros com a atual placa cinza podem continuar assim até o fim da vida útil do veículo.

O novo modelo apresenta o padrão com quatro letras e três números, o inverso do modelo atualmente adotado no país, com três letras e quatro números.

O novo modelo permite mais de 450 milhões de combinações, o que, considerando o padrão de crescimento da frota de veículos no Brasil, pode levar por mais de 100 anos.

Também muda a cor de fundo, que passará a ser totalmente branca.

A mudança vai ocorrer na cor da fonte para diferenciar o tipo de veículo: preta para carros de passeio, vermelha para os comerciais, azul para os oficiais, verde para veículos em teste, dourado para os automóveis diplomáticos e prata para veículos de colecionadores.

Todas as placas deverão ter ainda um código de barras dinâmico do tipo QR Code contendo números de série e acesso às informações do banco de dados do fabricante e estampador do produto.

O objetivo é controlar a produção, logística, estampagem e instalação das placas nos respectivos veículos, além da verificação de sua autenticidade.

Desde que foi decidida a adoção da placa do Mercosul, a implantação no registro foi adiada seis vezes.

A decisão foi anunciada em 2014, e a medida deveria ter entrado em vigor em janeiro de 2016.

Disputas judiciais levaram ao adiamento da adoção da placa para 2017.

Mais prazo foi dado para que os órgãos estaduais de trânsito pudessem se adaptar ao novo modelo e credenciar as fabricantes das placas.

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