Saúde

Junho Vermelho: doação de sangue salva vidas

A campanha estimula a doação contínua de sangue

Imagem:Reprodução

Por Marília Gabriela

Doar sangue não é apenas um ato de solidariedade, é, principalmente, um ato que salva vidas! Infelizmente, no Brasil a cultura desse tipo de doação é muito pequena. De acordo com dados da Organização das Nações Unidas (ONU), divulgado pela Abrale - Associação Brasileira de Linfoma e Leucemia - apenas 1,6% dos brasileiros doam sangue, sendo que o número ideal seria entre 3% a 5%. Para ajudar a mudar esse cenário, a Campanha Nacional Junho Vermelho foi criada. 

A campanha iniciou no dia 1º e visa a divulgação de ações especiais para incentivar que a população contribua com a doação espontânea de sangue. O dia 14 de junho foi escolhido pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como Dia Mundial do Doador de Sangue. Essa data homenageia Karl Landsteiner (1868 -1943), médico e biólogo austríaco naturalizado americano. Em 1930 ele ganhou um Prêmio Nobel pela classificação do sistema ABO e descoberta do Fator Rh.

Como complemento, existe o fato de que em junho está chegando o inverno, propiciando aumento da incidência de infecções respiratórias, sendo o período em que se costuma registrar quedas de até 30% nos estoques dos bancos de sangue, públicos e privados. Por isso, a campanha torna-se necessária para salvar vidas, pois, para que a transfusão possa acontecer é necessário que alguém tenha feito a doação do seu sangue em um hemocentro. “Ressaltamos que são vários os motivos que uma pessoa pode necessitar de uma transfusão. É possível que ela tenha sofrido um acidente, tenha que passar por uma cirurgia, esteja em tratamento oncológico, entre outros”, disse a Abrale.

Entre as opções para doar sangue no ABC estão os bancos de sangue da Associação Beneficente de Coleta de Sangue, com unidades no Hospital Mário Covas em Santo André, no Hemocentro Regional em São Bernardo do Campo, e Núcleo Regional de Hemoterapia em São Caetano.

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