Política

Professora Marilza fala sobre família, educação e política

Em entrevista exclusiva à Folha, pré-candidata a prefeita de Rio Grande da Serra fala sobre sua carreira profissional e política

Professora Marilza juntamente com o marido Mário Carvalho no aniversário de sua filha Juliana

Imagem:Divulgação

Por Redação

A Folha entrevista na edição de hoje a professora Marilza, vice-prefeita de Rio Grande da Serra e pré-candidata a prefeita da cidade. 

Como podemos definir a mulher Marilza? Sou comprometida com tudo que faço, educadora, mãe, política que sempre luta para seguir no caminho certo e levar dignidade para as pessoas e seus familiares. Como mulher prego pela igualdade de direitos e oportunidades, durante os mais de 30 anos como professora, entreguei aos meus alunos o que eu tenho de melhor, a minha formação acadêmica e o meu carinho e respeito, e como mãe, não medi esforços para dar a minha filha Juliana, o melhor possível, e hoje tenho orgulho da pessoa que ela se tornou.

A sua ligação com Rio Grande da Serra vem de quando?Costumo dizer que vem de sempre. Nasci em Mauá, mas chego a Rio Grande da Serra em 1.983 quando me caso com o professor Mário  Carvalho, a partir daí nunca mais deixei a cidade. Em Rio Grande da Serra eu moro, constitui a minha família, lecionei por mais de 30 anos, fui vereadora e estou como vice-prefeita. 

Você deixou de lecionar após entrar na política? Não! A minha profissão é educadora, sempre lecionei. Em 1.984 me formei em Estudos Sociais pela Faculdade Brás Cubas, e em 1.986 ingressei como professora na escola estadual Edmundo Nóbrega Teixeira e depois ministrei aulas nas unidades Francisco Lourenço de Melo e Padre Giuseppe Pisoni. Anos depois, em 2013, passei a dar aulas no ensino superior para os cursos de Pedagogia, Educação Física e História na Faculdade de Ribeirão Pires onde sou educadora até hoje.

Professora Marilza, você disse que para os seus alunos levou a sua experiência acadêmica. Estudar é o melhor caminho para um futuro melhor? Sem dúvida alguma! Ao longo da minha vida priorizei o estudo, e não poderia ser diferente. 

Como ensinar sem ter uma boa formação? Para entrar em sala de aula tem que ter conhecimento, por isso, me formei em Estudos Sociais, História, Supervisão de Ensino, Pedagogia e me especializei em Sociedade e Cultura pela PUC-SP. O mesmo fiz quando entrei na política, busquei  formação superior em Gestão.

Por falar em política, quando ela entra em sua vida? Diariamente exercitamos a política, mas se focarmos na gestão pública, ela acontece junto do meu marido, já falecido, o ex-prefeito de Rio Grande, professor Mário Carvalho. Passei a acompanhar o seu trabalho na política e fui aprendendo, logo assumi a Secretaria de Cidadania de Rio Grande da Serra, isso em 1.988, onde passei a trabalhar junto a população mais vulnerável. Em 1.999, como primeira-dama, fiquei a frente do Fundo Social de Solidariedade, aflorando o propósito de seguir na vida pública. Em 2.009 fui eleita vereadora e desde 2.013 estou vice-prefeita da cidade.

Tantos anos como gestora lhe deu  um olhar criterioso quanto aos avanços e retrocessos em Rio Grande da Serra. Qual a análise que você faz sobre os últimos anos no tocante ao desenvolvimento do município? Tenho certeza que os últimos oitos anos foram positivos para população de Rio Grande. Poderia ficar horas listando os avanços, mas acredito que a qualidade de vida merece destaque. A nossa área de Educação é irretocável, as escolas equipadas, professores especializados, transporte gratuito, robótica, inglês, espanhol e a merenda de qualidade, fazem a diferença na formação dos alunos. O programa de pavimentação merece atenção de todos. As principais vias asfaltadas, garantindo o ir e vir e melhorando a qualidade do transporte, R$ 41 milhões investidos sem nenhum centavo da população, tudo através do Pac2 do Governo Federal. As ruas dos bairros, dezenas foram e estão sendo calçadas através do reaproveitamento de paralelos. Por fim, não poderia deixar de falar do social, projetos como Guri, Primeiros Acordes, Criança Feliz, aulas esportivas, culturais, enfim, investimentos na vida das pessoas, inclusive com a construção de escola, a unidade na Vila São João, com 4 andares e elevador.

Os últimos anos também foram marcados pelas grandes obras. Rio Grande da Serra necessitava dessas obras?É preciso fazer um parêntese quando falamos em grandes obras. Não foram grandes obras, e sim, obras fundamentais e esperadas pela população. O que dizer da Upa, hoje referência em atendimento na região. As pavimentações das avenidas e ruas, não se pode falar em desnecessárias. A Etec, sim, a Etec é uma conquista do nosso mandato.  O Teatro Municipal, hoje local de grandes espetáculos e utilizado diariamente pelos artistas da cidade. A reforma do Estádio Teixeirão levando dignidade aos esportistas. Os parques, locais utilizados por pessoas de todas as idades.  Por fim, duas promessas que há anos não passavam de um sonho e que hoje deixaram o papel: o velório municipal e a rodoviária. Tem como dizer que não eram intervenções necessárias?

Você se colocou como pré-candidata a prefeita. Por todos esses exemplos, o seu mandato será a continuidade da administração? É preciso reconhecer que pelas mãos do prefeito Gabriel Maranhão e das minhas, Rio Grande da Serra vem se desenvolvendo a passos largos, contudo, se eleita, vou fazer uma administração junto à população, manter e aprimorar o que deu certo e realizar novos projetos, esses, que já estão sendo discutidos em nosso futuro plano de governo que terá a participação do povo.

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