Política

Ribeirão Pires é a 3ª cidade com maior evolução do vírus

Ranking estipula elevação de casos entre 25 de junho e 9 de julho

Volume de crescimento de casos atingiu a média de 47,62%

Imagem:Redação

Por Marília Gabriela

A propagação do coronavírus em Ribeirão Pires está em sinal de alerta. A cidade alcançou nos últimos dias a 3ª classificação no índice de elevação de casos no Estado de São Paulo, ficando atrás de São Lourenço da Serra e Salesópolis. A estimativa de elevação é de 47,62%, em comparativo entre 25 de junho e 09 de julho, segundo a Secretaria de Saúde do Estado de São Paulo.

Salesópolis apresentou crescimento de 150%, seguido de São Lourenço da Serra com 50% na média de novos casos diários. 

A Secretaria de Saúde estadual leva em conta que a Covid-19 não se espalha de maneira uniforme, por isso, a análise do avanço do vírus é realizada a partir do chamado “ciclo da doença”, que é de 14 dias.

O ritmo de contaminação está diretamente ligado à adesão ao isolamento. Atualmente, a Estância registra a média de 45% de isolamento social. 

Aliás, nenhuma das seis cidades do ABC, que recebem monitoramento diário do índice de circulação da população, conseguiu alcançar 55% de isolamento social nos últimos sete dias, média considerada aceitável pela Secretaria de Saúde.

Rio Grande não recebe monitoramento pelo SIMI-SP.

As ações de reabertura dos comércios e serviços, escritórios, concessionárias, salões de beleza, bares e restaurantes, contribuíram para que houvesse mais pessoas nas ruas, elevando as chances de aglomeração.

 

Retorno de instituições de Ensino Superior

Instituições de Ensino Superior, cursos profissionalizantes e de educação complementar de São Paulo podem voltar a funcionar, com capacidade de até 35%. Segundo o Governador João Dória (PSDB), em coletiva de imprensa na última segunda, a permissão será realizada aos municípios que estão na Fase Amarela do Plano São Paulo há pelo menos 14 dias. O Grande ABC poderá ser contemplado pois está há duas semanas nesta fase, a terceira da flexibilização. 

O retorno presencial será destinada aos cursos que tem em sua grade aulas laboratoriais e que precisam de orientação prática, como dos profissionais da Saúde. As diretrizes serão criadas pelas instituições de ensino.

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