Policial

Jovem sai para trabalhar e é encontrado morto em Mauá

Família localizou Adriano três dias após seu desaparecimento

Adriano tinha 26 anos

Imagem:Redação

Por Thainá Maria

Após três dias de desaparecimento, o ajudante de pedreiro Adriano Carlos Fortunato, de 26 anos, foi encontrado morto com três perfurações na região do pescoço e tórax, além de marcas de violência pelo corpo, na Estrada do Carneiro, região do Jardim Sampaio Vidal, em Mauá.  

O corpo do morador da Quarta Divisão havia sido encontrado por policiais militares já pela manhã de domingo (12),  próximo a uma tubulação de água da Sabesp. No entanto, a família só teve conhecimento sobre o ocorrido na última terça-feira (15), após contato do IML de Santo André. 

Em entrevista à Folha, a esposa de Adriano, Jaqueline Barbosa Luchiari revelou detalhes da manhã do último sábado (11) - dia em que a vítima saiu de casa e não foi mais vista. “Antes de sair, ele olhou para o nosso filho e falou: ‘ O papai vai trazer guloseimas para você comer’”, relembrou. “Ele sempre trazia quando voltava do serviço.” 

O servente ainda teria passado na casa de sua mãe e pego um cigarro antes de seguir para o trabalho. “Esse foi o último dia em que o vimos. Ele tava normal”, exclamou a irmã da vítima, Cibele Cristina Aparecida da Silva.  

Ainda na noite de sábado, os familiares começaram a desconfiar de que algo poderia ter acontecido, uma vez que  Adriano não costumava ficar fora por muito tempo e sem avisar. “Eu até falei: ‘Mãe, aconteceu alguma coisa. Vamos atrás’. Nós registramos o boletim de ocorrência na segunda-feira e, quando foi na terça-feira, o IML ligou avisando que havia um corpo com as mesmas características que o meu irmão”, afirmou Cibele.  

Nem Jaqueline, nem Cibele sabem dizer o que pode ter motivado o crime. Ambas afirmam que o ajudante de pedreiro era uma pessoa trabalhadora, prestativa e que não possuía desentendimentos. “Torturaram meu irmão, quebraram a costela, deram três tiros e depois jogaram como se fosse um indigente”, disse a irmã.  

“O que fizeram com o meu marido, eu não desejo nem para a pior pessoa. Eu quero Justiça, a pessoa vai pagar até o último pelo o que fez com o meu marido”, finaliza a esposa.  

O caso foi registrado no 1º Distrito Policial de Mauá.

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