Comércio e serviços podem funcionar das 6h às 20h
Imagem:Reprodução: Redes sociais
O governador de São Paulo, João Doria, anunciou na última quarta-feira (28) que a fase de transição do Plano SP, planejada inicialmente para chegar ao fim no dia 1 de maio, vai durar mais uma semana. Segundo o anúncio, a fase de transição chegará ao fim no dia 9.
Dessa vez, os horários ficarão desta forma: as atividades comerciais e serviços em geral deixarão de funcionar das 11h às 19h e poderão funcionar das 6h às 20h. Segundo Doria, a prorrogação foi uma recomendação do Centro de Contingência do Coronavírus em São Paulo. Apesar das quedas nos índices de internações e ocupação de UTIs Covid, a medida serve como uma forma de controlar a pandemia e evitar a retomada de casos.
O que funciona na fase de transição?
Atividades comerciais, restaurantes e similares, salão de beleza e barbearia, atividades culturais e academias, poderão funcionar das 6h às 20h.
Para evitar aglomerações, a capacidade máxima de ocupação nos estabelecimentos liberados está mantida em 25%.
Indica-se a recomendação de teletrabalho para atividades administrativas não essenciais e escalonamento de horários para entrada e saída de trabalhadores do comércio, serviços e indústrias.
A fase de transição mantém liberadas as celebrações individuais e coletivas em igrejas, templos e espaços religiosos, desde que seguidos rigorosamente todos os protocolos de higiene e distanciamento social. Parques estaduais e municipais também poderão ficar abertos, mas com horário das 6h às 18h.
O toque de recolher está mantido das 20h às 5h.
Segundo a secretária de Desenvolvimento Econômico, Patrícia Ellen, "é muito importante respeitar a capacidade de ocupação de 25% e o toque de recolher, que é um ponto que os especialistas em saúde têm defendido muito. Quando nós conseguimos reduzir a circulação das 20h às 5h, nós conseguimos ter uma redução muito importante da taxa de transmissão”.
No entanto é fundamental que a população mantenha as medidas de distanciamento, uso de máscaras e higiene das mãos.
Internações
Na última quinta-feira (29), a taxa de ocupação de UTIs por pacientes graves com Covid-19 chegou em 79,5% no Estado e em 77,8% na Grande São Paulo.
No Grande ABC, a taxa de ocupação dos leitos de UTI é de 70,1%. A média de pacientes internados em leitos de emergência chega a 856, segundo a Fundação Seade, responsável pela análise de dados e do avanço da pandemia nos municípios paulistas.
A região registra 175.125 casos e 6.669 óbitos por Covid-19 desde o início da pandemia.
Do total de casos, 8.478 pertence à microrregião, que contabiliza também 350 óbitos decorrentes do novo coronavírus.