A Secretaria de Zeladoria e Manutenção Urbana de Ribeirão Pires realizou, na última terça-feira (11), intervenções no calçamento do acesso de veículos ao Terminal Rodoviário. O serviço emergencial foi executado após a Folha denunciar as condições precárias do local. Na ocasião, usuários e motoristas se queixaram do abandono por parte da Prefeitura e demonstraram total descontentamento com a situação que, até então, causava impacto direto em suas rotinas de trabalho.  

Devido à repercussão da reportagem, o assunto chegou até à Câmara Municipal e pautou o requerimento de autoria do vereador Paulo César, o PC (PL). Por meio do documento endereçado ao prefeito Clóvis Volpi (PL), o parlamentar questionou sobre a manutenção do trecho e solicitou um prazo para que fosse realizada. 

O acesso principal passou por conserto de pavimento, além de limpeza e capinação. O cascalhamento para nivelamento do solo foi feito com um material chamado bica-corrida (composto de pedra britada, pedrisco e pó-de-pedra), deixando a via mais segura para o trânsito.

Nossa equipe esteve no local na manhã da última quarta-feira (12) e constatou que o reparo paliativo minimizou o problema e melhorou, em parte, o acesso do ônibus ao local, que agora pode ser feito de maneira mais fluida. No entanto, pela manhã de quinta-feira (13), o local já apresentava grande quantidade de lama em razão da chuva da noite anterior.

A Prefeitura Municipal afirmou que após a contratação de empresa especializada (que deve acontecer no segundo semestre), o local será novamente revitalizado. Ainda há expectativa em torno de uma possível privatização do Terminal Rodoviário. Segundo informação apurada com exclusividade pela Folha em abril, a Administração Municipal estuda uma Parceria Público Privada para gestão do Terminal Rodoviário.

O assunto, porém, ainda está em fase embrionária e não há mais detalhes a respeito.

Local também apresenta problemas na iluminação

Após a reportagem sobre o excesso de buracos no acesso de veículos ao Terminal Rodoviário, a Folha recebeu novas reclamações sobre o local. Desta vez, os passageiros relataram as condições precárias da iluminação - principalmente no setor de Integração.

Nossa equipe esteve no local para conferir a denúncia e constatou que havia pelo menos cinco lâmpadas queimadas entre as plataformas A e B.

A baixa iluminação tem causado medo a quem precisa permanecer no local por certo tempo, uma vez que - em razão da diminuição da frota de ônibus devido a pandemia do coronavírus - os usuários são obrigados a ficar esperando pelo próximo horário. Em alguns casos, o tempo de espera chega a ser de uma hora.

Questionada, a Prefeitura afirmou que enviou equipe até o local para avaliação técnica e que os serviços de reparos na iluminação serão inseridos no cronograma emergencial.