Política

Dono da Rigras deverá ir a Câmara prestar contas do serviço de transporte

Convite foi feito pelo vereador Diogo Manera (PSDB) devido aos péssimos serviços prestados em Ribeirão Pires

Proprietário da Rigras deverá ir à Câmara no próximo dia 10 de junho; Vereador Diogo Manera

Imagem:Divulgação

Por Redação

Depois da Câmara Municipal de Ribeirão Pires aprovar requerimento, na sessão ordinária realizada no último dia 20, de autoria do vereador Diogo Manera (PSDB) em que são solicitadas informações quanto ao contrato de concessão do transporte coletivo municipal com a empresa Rigras, recentemente adquirida pela Suzantur. Ontem, foi aprovado requerimento que convida o senhor Claudinei Brogliato, sócio-proprietário da  empresa a comparecer na Câmara, em sessão ordinária a realizar-se  no dia 10 de junho às 14h, para prestar esclarecimentos quanto a prestação de serviços do transporte público municipal.

A empresa tem sido alvo de constantes reclamações por parte dos usuários em razão da diminuição da frota de ônibus.

Segundo Manera, a solicitação é pautada pelo descaso por parte da empresa de transporte coletivo municipal em relação aos questionamentos anteriores e a insatisfação do serviço prestado à população, que reclama de coletivos lotados, o que foi agravado pela pandemia de Covid-19. “Não podemos mais aceitar o descaso e deixar passar em branco diversas irregularidades que a empresa vem cometendo em nossa cidade”.

Entre os pontos levantados pelo parlamentar está a questão da sanitização ou higienização dos carros da frota e o motivo de manter a redução dos horários das linhas de ônibus, mesmo após o retorno das atividades econômicas.

Além disso, o vereador solicitou a cópia na íntegra do contrato e do processo licitatório, bem como a alteração do quadro societário da concessionária.

“Essa propositura se faz necessária para que o sistema de transporte público possa continuar evoluindo de acordo com as necessidades e os interesses dos usuários. E o Poder Público tem que discutir com a comunidade soluções que tragam mudanças reais, e essas questões devem ser pensadas de maneira coletiva para beneficiar os munícipes, e não a empresa”, justificou Manera.

Desde março de 2020, a frota de ônibus da Estância tem operado em sistema reduzido em razão da pandemia do novo Coronavírus. Em alguns bairros, a operação da linha chegou a ser interrompida e colocada em outro itinerário.

Com a mudança, vereadores do município têm apresentado requerimentos solicitando o retorno de tais linhas e o aumento da frota - o que não foi atendido até o momento.

A redução da frota também tem causado impacto direto no sistema integração. Segundo reclamações recebidas pela Folha, por questões de minutos, passageiros não conseguem embarcar no ônibus e muitas vezes são obrigados a pagar a tarifa pela segunda vez.

A Folha apurou que a intenção do vereador não era “convidar” o proprietário, mas sim “convocar”, porém devido ao Regimento Interno do Legislativo não pode convocá-lo.

Além disso, caso o proprietário da Rigras não atenda ao convite, não está descartada a criação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar o setor na cidade.

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