A mesa-tenista Bruna Alexandre realiza treinamento em São Caetano. Alessandro Gigante é campeão paralímpico de lançamento de disco
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O Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) é formado por 15 atletas do Grande ABC, estes somarão força aos demais 245 esportistas que foram convocados para representar o Brasil na Paralimpíada de Tóquio (Japão), que tem início nesta terça-feira (24) e segue até 5 de setembro.
Ao todo, a delegação brasileira é composta por 260 atletas, sendo 164 homens e 96 mulheres, e tem no atletismo e na natação o seu maior número de representantes.
Esta é a segunda maior delegação do país na história do evento, superada apenas pela de 2016, no Rio de Janeiro (286). Na época, a região mandou 16 para-atletas.
Dentre os convocados, que residem ou treinam na região, estão: a mesa-tenista Bruna Alexandre, da classe F10, que realiza treinamento no CT Paralímpico de São Caetano do Sul.
Heriberto Roca (tiro com arco) e André Grizante (ciclismo), nasceram na cidade.
Marivana da Nóbrega (arremesso de peso), Raissa Rocha Machado (lançamento de dardo), João Victor de Souza (lançamento de disco) e Julio Cesar Agripino (atletismo – 1.500 m), treinam no Iema (Instituto Elisângela Maria Adriano).
São Bernardo terá três atletas que fazem seus treinamentos no município, casos de Debora Benevides e Luís Carlos Cardoso, ambos da paracanoagem, e Silvânia Costa de Oliveira (atletismo – 100m e salto em distância).
Campeão paraolímpico no Rio de Janeiro (2016), o andreense Alessandro da Silva, apelidado de Alessandro Gigante, buscará novamente subir ao pódio no lançamento de disco. Santo André ainda será representada por Lucas Lima (atletismo – 100m e 400m), Marco Aurélio Borges (arremesso de peso), ambos estes que treinam na unidade do Sesi na cidade.
Por fim, Mauá terá dois atletas que nasceram por lá: Michel Gustavo Abraham de Deus (salto em distância), que reside em Rio Grande da Serra, e a campeã paraolímpica nas duplas mistas da Rio-2016 Evelyn de Oliveira (bocha).
A partir das 8h desta terça-feira (23) Evelyn entrará no Estádio Nacional do Japão como porta-bandeira do Brasil, ao lado do velocista Petrúcio Ferreira.
A atleta frisou que não será fácil conquistar o bicampeonato. “A briga vai ser boa. Como todos os competidores usarão praticamente o mesmo equipamento, no final, a habilidade e o mental farão a diferença.”
Neste cenário, a expectativa é grande para o desempenho do Brasil, pois a delegação luta para se manter entre as potências do esporte paralímpico.
Nas últimas três Paralímpiadas, o Brasil ficou entre os 10 primeiros países do quadro de medalhas.
Em 2016, no Rio de Janeiro, veio o melhor resultado: foram 72 medalhas - 14 ouros, 29 pratas e 29 bronzes, o maior número já alcançado pela delegação brasileira.