Política

Ribeirão Pires aprova proibição de realização de baile funk em espaços públicos

Projeto de Lei que proíbe a promoção de pancadões no município foi aprovado pela Câmara Municipal da Estância

Nas eleições municipais, Ribeirão Pires registrou diversos pontos com bailes funk

Imagem:Foto: Reprodução/Redes Sociais

Por Thainá Maria

A Câmara Municipal de Ribeirão Pires aprovou, na última quinta-feira, um Projeto de Lei que proíbe a realização de bailes funk em espaços públicos.  A nova Lei implica aplicação de multa no valor de mil reais e apreensão do equipamento de som utilizado para realizar pancadões ou outros eventos musicais sem autorização em vias públicas, praças, parques, jardins e afins, independentemente do horário. O projeto é de autoria do vereador Lau Almeida (PSDB) e agora só falta a sanção do prefeito Clóvis Volpi (PL).

Vale ressaltar que, no início deste ano, Lau tentou conter um “pancadão” que ocorria no Jardim Caçula, bairro em que reside, por conta própria. Na ocasião, o vereador acabou agredido por três homens e o caso foi parar na Delegacia de Ribeirão Pires.

De acordo com a Lei aprovada em duas discussões, a medida se estende para locais privados de livre acesso ao público, tais como postos de combustíveis, estacionamentos, ou qualquer outro espaço que não seja regularizado, estruturado e devidamente autorizado pelo Poder Público Municipal.

Lau Almeida justificou a apresentação do projeto tendo como base reclamações de moradores afetados diretamente pela realização de bailes funk.

“O som das músicas é altíssimo e insuportável, produzidos por equipamentos de alta potência acoplados em porta malas ou sobre os carros e que afetam todas as pessoas que residem no local e em ruas próximas. Ninguém consegue dormir, ler, assistir televisão e como o som é ‘tunado’, o ouvido parece que vai explodir. As pessoas se irritam, se estressam, tem insônia, e adoecem”, justificou o parlamentar.

Lau ainda classificou os pancadões como “desordem pública” e afirmou que tais atos só terão fim diante de uma lei específica e com uma fiscalização mais rigorosa. “Se a fiscalização fosse mais apertada, não teríamos tantos veículos e tanta gente fazendo o que bem entendem na nossa cidade, enquanto, o cidadão que trabalha e paga seus impostos não pode dormir e nem ao menos entrar com o seu carro em sua residência. ”

 

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